Comunicação é uma forma de arte. É vital nos comunicarmos de alguma maneira para a sobrevivência em sociedade. É externar um sentimento, uma análise ou um pensamento. Na comunicação expressamos valores, idéias, tendências, desabafos e dúvidas. Nos ajuda a compreender o mundo, as pessoas e a nos auto conhecermos, a chegar a conclusões, a contribuir, a desenvolver e evoluir.
Na arte há uma preocupação com a estética. Na comunicação há uma preocupação com que o receptor entenda a mensagem. Expressar-se de uma maneira em que os objetivos do comunicador sejam atingidos requerem reflexão, treino e muita de embatia. Cada ser humano concebe o mundo de uma maneira, com valores, experiências, educação, visão de mundo e formações distintas. Então como se comunicar eficientemente?
Há diversas formas de comunicação. A eficiência em uma comunicação em uma família será diferente do que em uma empresa. Todavia, partindo-se do pressuposto que tudo de que tudo começa na família, célula base da civilização moderna, um microcosmos, pode-se pensar que o que é utilizado nela pode ser utilizado em outras situações. Em uma família cada um ocupa um papel. Sempre ocuparemos papéis em quaisquer situações. Uma maneira de comunicar-se efetivamente e entender o papel do outro, o que o outro sente, sua história, suas motivações e referências. Entre um pai e um filho pode ser que haja ruídos de comunicação porque cada um tem experiências diferentes, gerações onde as visões de mundo são outras. Isso não quer dizer que ambos têm que concordar para que haja uma boa comunicação. Mas ao transmitir suas idéias, sabendo-se que o interlocutor tem determinada visão de mundo, o transmissor da mensagem falará de outra maneira, dará exemplos e abordará tal fato pensando na compreensão do receptor.
Empatia é uma característica crucial na arte da comunicação. Antes da transmissão da mensagem, analisar quem irá recebê-la, e como será sua compreensão e quais os objetivos do interlocutor. Lembre-se dos comunicados, cartas ou e-mails em que a compreensão era difícil, significados ambíguos e pouca ou quase nenhuma objetividade. Claro que o comunicador não imaginou causar ruídos de comunicação. Ruídos estes que tardam conclusões e processos, frustram, constrangem e até causam desentendimentos desnecessários. Obvio pensar que a empatia é algo natural, mas na prática analisamos o mundo normalmente do prisma individual e não coletivo. Auto-análise, disciplina, treinamento e informação são ferramentas que contribuem para maior fluidez na comunicação.
Próximo artigo: Comunicação Intercultural
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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