O famoso defensor do código aberto e criador do GNU Linux, Richard Stallman disse em artigo publicado pela BBC que mesmo com a saída de Bill Gates da Microsoft a sua influência “nefasta” continuara sobre a área da microinformática.
Stallman diz que o pior modelo de negócio que existe é amarrar os usuários ao uso restritivo e injusto do computador além das práticas anti-competitivas da empresa.
Os comentários de Stallman apesar de parecem pesados são realistas, a verdade é nua e crua, como diz o famoso chavão.
A microinformática quando chegou ao grande público chegou dessa forma mesmo, você era obrigado a comprar um novo computador para ter o último sistema operacional, ou se você comprar um computador é obrigado a pagar pelo sistema operacional, de preferência Windows e por um preço que aumenta o custo do todo, dificilmente achamos no mercado computadores sem sistemas operacional, lógico que computadores da Santa Efigênia e afins serão baratos e terão qualquer software que você quiser de graça. ;-)
Era uma prática de venda casada que mesmo hoje em dia o usuário médio que não tem conhecimento técnico acabará optando pelo sistema operacional mais famoso.
Com o advento do Windows 95 a Microsoft praticamente dominou o mercado de sistemas operacionais de microcomputadores, na época ainda existiam algumas versões do DOS e até o OS/2 da IBM para concorrer.
Com o tempo outros sistemas operacionais começaram a despontar, como o Linux que mesmo hoje ainda não consegue uma fatia muito grande do mercado onde a Microsoft impera.
Uma das tendências, não imediatas mas a longo prazo é do usuário ter tudo o que precisa em um celular, acesso a todas informações remotamente, poder usar um editor de texto onde estiver, acessar e-mails, acessar internet, escutar música e ver vídeos, coisas que grande parte do usuário final faz em seu computador ou mesmo em um laptop.
O mercado de sistemas operacionais móveis é bem mais fragmentado e com a tendência de melhoria e barateamento das tecnologias de transmissão de dados móveis, teremos praticamente as mesmas funcionalidades do computador de mesa em um celular levado no bolso, o que pode acarretar uma migração da famosa CPU cinza para o celular.
O mercado móvel é muito promissor e com as disputas atuais e não predominância da Microsoft talvez esse seja o fim do domínio da empresa do Windows na área de sistemas operacionais.
Existem desafios para chegarmos até esse ponto, como ter celulares com maior poder de processamento, com tamanho reduzido e baixo consumo de bateria, além de novas interfaces para operar o aparelho de forma que não fique a desejar a um teclado de um computador.
Porém não podemos contar com um fim da Microsoft e principalmente do seu modelo de negócio, mesmo por que o que a Microsoft fez será é o objetivo que todas as empresas de todas as áreas almejam, dominar um mercado e ditar as regras, então não se surpreenda se a nova Microsoft, não for um Google ou Apple ou qualquer outra empresa que você simpatize.
terça-feira, 8 de julho de 2008
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