domingo, 23 de setembro de 2007

Setor de informática no Brasil, um setor repleto de inovações?

Geralmente temos aquela visão de que o setor de informática é repleto de invenções e inovações que podem ajudam a mudar o mundo diariamente.

Existem inovações nesse setor sim, como vemos diariamente em sites de noticias, porém o lado ruim é que essas invenções estão bem longes da nossa realidade, salvo algumas poucas cabeças inovadoras que pensam diferente do pensamento padrão Brasileiro.

O nosso setor de informática como pregam algumas pessoas, é apenas consumidor de alta tecnologia, que recebe produtos pré-fabricados por fornecedores e os coloca para funcionar.

Os grandes fabricantes como Sun, Microsoft, Oracle entre outros, empacotam os seus produtos que possuem as tecnologias de base, como por exemplo o algoritmo de busca de um banco de dados e fornecem para a grande comunidade de empresas que por sua vez utilizam para desenvolver algum software ou serviço para dar o suporte ao seu negócio.

Consultorias e outras empresas do meio apenas se utilizam dessas ferramentas e às vezes de forma errada ou tímida, empresas como essas não se focalizam em tecnologia de ponta e sim na aplicação da tecnologia a alguma negócio.

Um problema que existe no Brasil também é a questão da acomodação dos profissionais da área, existe um grande medo quanto a empregar novas tecnologias, medo construído pela falta de coragem e de conhecimento técnico, e o principal, o medo de ter que aprender algo novo e perder a situação “sossegada” atual.

Existe até a famosa tese pregada por muitos de que se a tecnologia está funcionando já é o suficiente, talvez isso explique por que você fica em uma fila enorme de banco para alguém passar um boleto com data de pagamento atrasado em um leitor de código de barras e fazer um cálculo simples de porcentagem.

São poucas ou raras empresas no Brasil que tentam se focar na criação de tecnologias ou mesmo em um uso mais eficiênte do que já existe, talvez pelos empresários e profissionais brasileiro não enxergarem grandes negócios na inovação, o que o Google nos mostrou estar em moda.

Como diz o velho e não muito original ditado: “Quem não arrisca, não petisca”.

Nenhum comentário: