domingo, 2 de setembro de 2007

Conselho de tecnologia


A área de tecnologia teve um boom nos anos 90 aqui no Brasil acompanhando o estouro da microinformática no mundo inteiro.

Por se tratar de uma área recente a informalidade e falta de regulamentação dos seus primórdios permaneceram tornando a área literalmente a casa da Maria Joana.

Vemos hoje em dia profissionais desqualificados(não no sentido formal da palavra, de não ter faculdade e sim que não tem conhecimento técnico sobre o que faz) trabalhando e causando grandes “estragos” para no final não se responsabilizar pelo resultado, afinal de contas consultor é que nem macaco, vive pulando de galho em galho apenas recolhendo o seu “soldo” pelas horas executadas.

Mas existem outros problemas que são agravados pela falta de regulamentação, imagina se tivéssemos regulamentação quanto ao valor hora e salários, o mercado se tornaria melhor para todos.

Um médico, por obrigação do Conselho de Medicina cobra um valor mínimo por consulta podendo ser multado caso não siga esse padrão.

A questão salarial seria importante para os profissionais iniciantes, pois existe muito profissional sendo explorado por consultorias inescrupulosas e ganhando muito pouco.

Mas por conta disso existiriam alguns vantagens e desvantagens.

Se associar ao conselho seria obrigatório, pagar um valor anual também, provas de conhecimento como da OAB (isso seria bem importante para nivelar o conhecimento mínimo) também seria interessante assim como poderiam ser criadas regras de conduta tanto para os profissionais quanto para as consultorias que fazem o que quiser.

Hoje em dia o consultor não tem para qual lado correr quando acontece algum problema, por usar o método de contratação de pessoa jurídica este fica a mercê do famoso contrato de fio de bigode, ou seja, contrato que não vale nada judicialmente, mas que todo mundo assina antes de começar a trabalhar.

Existem vantagens e desvantagens quanto à regulamentação, mas a lei da selva que prevalece hoje chega a níveis de total falta de profissionalismo, o que não é incomum no Brasil, porém poderia ser minimizado com algumas medidas de um órgão bem regido.

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