Hackers ou Piratas virtuais (apelido vulgarizado pela rede globo) são normalmente conhecidos como aqueles nerds que mandam e-mails com links “clique aqui”, que quando clicados instalam trojans que copiam todas as suas senhas do computador.
Mas esses artistas virtuais, “hackers” (se é que esse termo hoje tem algum significado além de ladrão virtual) de verdade não se preocupam em roubar a senha do seu cartão e acessar os dados de sua conta e sim em fazer novas facetas tecnologias, descobrir falhas sobre softwares, descobrir falhas em grandes sistemas e reportá-las ou consertá-las ao invés de roubar, o termo hacker antigamente se referia a alguém que conhecia muito algo.
Não existem grandes segredos para se tornar um hacker, bastar estudar o sistema alvo, entender da tecnologia envolvida, ter astúcia para enganá-lo além de consultar listas de discussões e etc.
O grande alarde que se faz hoje em dia é mais por conta da mídia do que pelos feitos realizados, geralmente são ladrões que usam o meio virtual para ganhar dinheiro ao invés de grandes construtores de código.
Por conta desse alarde existem empresas que ganham dinheiro contra atacando hackers. Quem nunca viu um daqueles selos: “site 100% seguro”, “aprova de hackers”, entre outros. Esses selos acabam surtindo grande efeito no público leigo que acha que aquele selo ira repelir os invasores.
Hackers existem em todos os lugares, podem ser um funcionário que da manutenção no próprio sistema aprova de hackers, pode ser um diretor da própria empresa atrás de ganhar dinheiro do seguro, um fornecedor de software, pode ser qualquer pessoa que conheça o sistema ou até a empresa.
Não existem sistemas 100% seguros por duas razões:
Primeira: foi um humano que construiu o software e todos humanos erram, então outro humano pode descobrir o erro.
Segundo: Quanto maior o software, maior é a tendência para erros, um ou mais humanos colocaram a mão no software.
Lógico que existem muitas medidas que tornam software menos passiveis de invasão, quanto mais manual o processo há menos possibilidade de invasão.
Sim, quanto menos software, menos linhas de código são produzidas e consequentemente o território é menor para o hacker desbravar.
Porém isso não livra o software de falhas de segurança e nem de funcionários mal intencionados que podem tanto trabalhar manualmente quanto operando um sistema.
Infelizmente o mundo virtual segue a mesma regra do mundo real onde o grande fator causador de quase todas as desgraças e maldades continua sendo o ser humano e não natureza, além, fantasmas e bugs.
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