quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Certificações no mercado de TI - Parte 2

Um exemplo típico de uso da certificação como marketing foi uma consultoria que recrutava estudantes em faculdades que passavam alguns meses estudando para as provas de certificações e trabalhando como estagiário, quando o profissional se certificava a consultoria o vendia como um profissional extremamente qualificado usando como argumento a certificação, sendo que o conhecimento prático e experiência eram zero.

Em um desses casos, de 10 profissionais enviados ao cliente, apenas 3 permaneceram por terem experiências prévias e mesmo assim com um valor hora cobrado do cliente superestimado.

Certificação serve como um atributo de valorização, onde você pode pedir um aumento baseado nisso, lembro do clássico caso de um profissional quando entrevistado para uma vaga onde o entrevistador perguntou para ele:”O que você conhece de Java?” e o profissional pegou a sua carterinha da Sun jogou na mesa e respondeu:”Eu sei tudo”.

Certificação também é usada como moeda de valorização e marketing pessoal, porém não tome isso como parâmetro para fazer a prova, pense em sua utilidade prática, se for o caso de um cargo eletivo apenas com essa tecnologia ou se será o diploma pendurado na parede da sala.

E não se esqueça de que nada é mais importante no mercado do que experiência e vivência, então não se afobe quando algum concorrente a vaga tiver um certificado, se você for mais experiente terá grandes possibilidades de "tomar" a vaga dele.

Certificações no mercado de TI - Parte 1

Já passou o tempo onde o profissional certificado para algum tipo de tecnologia (JAVA, .NET, ORACLE, ETC...) era um profissional raro de ser achado no mercado.

Hoje em dia essa realidade mudou, semanalmente são certificados muitos profissionais e as próprias empresas criam políticas internas visando isso.

Em alguns casos, a certificação serve para eleger o profissional a um cargo pela fabricante da tecnologia baseado em sua proficiência, casos de DBAs, Arquitetos, Administrador de Redes, Instrutor e etc.

Em outros casos servem para provar a proficiência do profissional em uma tecnologia, tornando apto a usa lá, tudo na teoria lógico.

Na prática, uma certificação acaba servindo como um filtro de currículos dentre o bolo que os analistas de Recursos Humanos recuperam do site APINFO.

Em alguns casos as provas de certificações chegam ao ponto sobre a tecnologia que raramente ou nunca é usado no dia-a-dia, porém é conteúdo obrigatório e reprovável, como também as provas acabam possuindo um conteúdo muito inferior do que o profissional com experiência tem, conheci um caso onde o consultor fez a prova sem estudar qualquer coisa sobre a tecnologia e apenas com o seu conhecimento prático e passou com índice bem alto de acerto.

Existem muito profissionais com vasto conhecimento sobre as tecnologias que trabalham que não se interessam em fazer essas provas, porém isso não faz com que eles sejam menos procurados no mercado, como também existem profissionais iniciantes que fazem à prova e usam como argumento de conhecimento para negociar salário e concorrer a vagas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Carreira técnica x carreira não técnica, vantanges de cada uma...- Parte 2

Ao assumir um cargo não técnico você pode “gualguar” novos degraus em menos tempo, de um coordenador de projetos pode se tornar um gerente, partir para a área de vendas, se tornar um diretor técnico e por ai vai.

Para esses cargos não técnicos, os níveis de responsabilidade são maiores e a pressão sofrida é grande, pois se trata de gerir equipes, lidar com superiores mais exigentes e principalmente lidar com os clientes, que muitas vezes são implacáveis com erros.

Agora em uma carreira técnica, as suas atividades geralmente se limitam ao que você faz e em alguns pontos a lidar com uma equipe na parte técnica, o que muda em relação a um gerente que é obrigado a lidar com todos os aspectos de sua equipe.

Considere também que um profissional na área não técnica precisa ter uma pós-graduação, cursos de inglês, PMI e etc, enquanto para um profissional técnico basta que ele conheça muito e tenha o superior.

Um comparativo para isso seria um Y, onde uma perna seria menor e teria um limite de tamanho, e a outro seria todo o resto da letra, na carreira não técnica a possibilidade de evolução e ascensão é muito maior, dependendo do tamanho da empresa que você estiver, porém a carreira técnica possibilita que você se estabilize e fique assim por muito tempo, apenas bastante ficar atualizado com as tecnologias em voga.

Existem profissionais em COBOL que mesmo depois dos 70 anos e aposentados são chamados novamente ao mercado, o que prova a extensão e aceitação de um profissional técnico no mercado.

E por último, consultores ultra-especializados que sabem fazer o seu networking e se vender conseguem ser bem valorizados nesse mercado, pois já é difícil achar profissionais em Ti, e um super-especialista vale ouro, isso é o contra-peso da carreira técnica.

Carreira técnica x carreira não técnica, vantanges de cada uma...- Parte 1

Geralmente dentro do mundo das consultorias temos a divisão entre profissionais técnicos(analista, programadores, arquitetos, técnico de suporte, dba) e não técnicos(analista de negócios, gerentes, coordenadores).

No grupo dos profissionais técnicos, temos desde profissionais iniciantes que acabaram de sair da faculdade a até os super-consultores com muitos anos de mercado e salários astronômicos.

No grupo dos não técnicos temos os profissionais com alguma experiência na área, com perfil de liderança(não obrigatório) e que possuem habilidades interpessoais que os profissionais técnicos geralmente não tem, profissionais com muitos anos de carreira que acabam assumindo esses cargos em momentos de reciclagem da carreira.

Quando você trabalha mais como cargo técnico a tendência é você adquirir experiência e se especializar em algo e passar um bom tempo em uma empresa ou como consultor independente.

A carreia técnica, apesar de remunerar bem acaba impondo o limite de no máximo você se tornar um super-consultor-especialista, o que pode acontecer em menos de 5 anos.

Para alguns, isso pode ser uma situação vantajosa, pois com muita experiência a remuneração ser torna alta, mas para quem procura desafios, a carreira técnica pode impor alguns limites onde para você se tornar um super-especialista em algo mais do que você já é, levará mais tempo e um recomeço talvez.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A decadência técnica da área de TI , bugs, parte 2

Nós consultores ajudamos a criar o grande problema com qualidade de software de hoje, assim como as consultorias que pouco se interessaram com a qualidade do que esta sendo entregue, assim também como os gestores/gerentes de Ti que apenas se preocupam em entregar no prazo prometido.

Geralmente alguém do setor de vendas efetua a venda do projeto, que muitas vezes foi disputado com outras concorrentes em um cliente, nesse cenário algumas horas foram suprimidas para tornar o valor mais atrativo e o pior de tudo, sem saber o tamanho da real necessidade.

O gestor/gerente se dirige a equipe técnica com uma visão macro do que deve ser feito, sem ter o levantamento das necessidades e detalhamento de requisitos, que será feito por essa equipe.

A equipe de requisitos faz o levantamento detalhado do que deve ser feito, geralmente descobrindo que deveriam ter acrescentando muito mais horas ao que foi vendido na proposta, e reclama ao gestor que diz não poder fazer muita coisa.

Uma equipe de construção recebe os requisitos e começa a trabalhar, levando em consideração a sugestão do gestor: ”A e se vocês usaram o módulo X do software B, e Y do H, vocês vão ganhar tempo!”.

E sem um planejamento técnico, projeto ou arquitetura do sistema a equipe entra em uma corrida de formula 1 com um tico-tico com um pneu furado.

Nisso vão noites de sono perdido, fins de semana e feriados trabalhando e uma ulcera ganhando forma.

No final das contas o projeto geralmente atrasa e a equipe que executa o projeto acaba levando a culpa.

E nesse ritmo sobre-humano que é produzido um software suboperacional, com erros acumulados e esperando à hora de sua execução para exibir uma linda mensagem de erro e justo naquela apresentação que será feita ao cliente que ficara com cara de que pagou muito e tem isso como retorno.

Essa é a engrenagem geradora dos bugs que assolam os softwares no mundo e no Brasil principalmente.

Mas o que poderia ter sido feito para evitar? Várias coisas, utilizar profissionais qualificados, ter a área de vendas alinhada com as áreas técnicas e por últimos nós os consultores de TI, que aceitamos o que é imposto sem ao menos questionar e quando chega o final do mês ainda agradecemos a consultoria ao emitir a NF e dar na mão deles.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A decadência técnica da área de TI , bugs, parte 1

Passamos por um período critico no desenvolvimento de software.
A informatização avançou para várias áreas onde o processamento de informações era manual, assim fazendo várias vítimas, profissionais que executavam trabalhos repetitivos foram trocados por programas de computadores.
Com essa demanda crescente de desenvolvimento de software, o número de softwares que são desenvolvidos e colocados em funcionamento mensalmente cresceu de forma assustadora e por sua vez as consultorias de outsourcing e desenvolvimento de software aproveitaram para expandir os seu número de clientes ficando cada vez mais enraizadas nas empresas como fornecedoras de mão de obra.
Pelas consultorias apenas fornecerem a mão de obra e as empresas clientes deixarem tudo na mão das consultorias se preocupando apenas em seu negócio, uma problema tornou-se muito evidente a ponto de fazer as empresas perderem dinheiro, software mal escrito.
Nem as consultorias que fornecem mão-de-obra, muito menos os clientes se preocupam com a qualidade do que está sendo executado, o software, e a famosa frase, muito usado por gerentes de Ti resume o problema:"Faz ai do jeito que for mais fácil".
Quem nunca pegou para dar manutenção aquele software feito por um sabichão que usa a fundo Design Patterns e tudo que é tecnologia "legal" mas não relevante para a solução do problema?
Como disse Bjarne Stroustrup, o mago da programação e criador da linguagem C++, "A qualidade do software produzido hoje em dia está muito baixa, muitas pessoas desqualificadas geram o que hoje poder ser uma ligação caindo em um telefone ou um caixa eletrônico falhando...".
Aqui no Brasil o problema tem uma dimensão muito maior, as empresas apenas se preocuparam com a gestão de projetos e não a gestão da tecnologia, achando que o problema era o controle sobre o que estava sendo feito e não a qualidade do que estava sendo feito, os prazos geralmente são redigidos levando em consideração "O menor prazo para tornar o projeto viável".
Mas de quem é a culpa? Todos nós, é a resposta, na próxima parte dessa matéria explicarei a razão.

domingo, 12 de agosto de 2007

Consultorias de Outsourcing / Informatica, remuneração e faturamento


As consultorias de Outsourcing dão muito lucro hoje em dia, a proporção pode chegar a cada hora que você trabalha eles ganham 6 x o valor, tudo depende do tamanho da empresa e seus contatos, projetos e etc...
Em média, os profissionais estão próximos desses patamares:

Iniciante: entre R$20,00 e R$30,00 reais por hora
Pleno: entre R$30,00 e R$37 reais por hora
Senior: entre R$38,00 e R$45 reais por hora

A terceirização/Outsourcing geralmente é faturada por hora, eles somam as horas do profissional alocado no cliente, multiplicam pelo o seu fator de lucro, emitem uma nota fiscal e enviam ao cliente.
Vamos supor o seguinte:

Consultoria A
Profissionais : João Junior R$22,00
Mauro Senior R$35,00

Levando em consideração que eles trabalharam 168 horas no mês nos temos:
João R$22,00 * 168 = R$ 3696,00 de salário no mês
Mauro R$38,00 * 168 = R$ 6384,00 de salário no mês
_______________________________________
Total dos salários: R$10080,00

Levando em consideração que a Consultoria "A" cobra (3x)trêz vezes os valores, teremos o seguinte:
João R$ 3696,00 * 3 = R$11088,00
Mauro R$ 6384,00 * 3 = R$19152,00
___________________________
Total cobrado do cliente R$30240,00
Salários R$10080,00
___________________________
Lucro R$20160,00

No final das contas para cada R$1,00 que você produziu a consultoria ganhou R$2,00, pagou menos impostos por que você é PJ e apenas teve o trabalho de imprimir uma nota fiscal e levar ao cliente.
Pense duas vezes quando você emitir sua Nota Fiscal no final do mês e você verá que o seu salário não é tão bom assim e que nem ao menos você tem algum benefício.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Estrutura das consultorias de outsourcing - informatica - TI



As consultorias que fazem outsourcing geralmente são compostos por três setores, diretoria e tomada de decição, Rh/HeadHunter e Financeiro, algumas consultorias maiores que fazem desenvolvimento de projetos acabam tendo alguns outros setores, como a TI, PMI e etc.

Diretoria/Vendas
: geralmente faz os contatos com os clientes e fecha os contratos, esse é o trabalho de "alto-nível" dentro dessas empresas.

Financeiro: cuida da grana, geralmente acaba sendo a própria diretoria da empresa que faz esse papel, mas de qualquer forma e considerado um setor a parte.

RH/Headhutner:
são psicólogas e analistas de RH que fazem a capitação do profissional, geralmente através do site www.apinfo.com , publicando anúncios, para depois realizar a entrevista com o intuíto de traçar o perfil do candidato.

Essa é uma estrutura de uma média ou pequena consultoria, as pequenas acabam tendo os três papéis concentrado nas mãos de alguns poucos profissionais e grandes acabam tendo mais setores pela grande demanda de trabalho, mas sempre haverão estes setores, independente do tamanho da consultoria.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Consultorias de TI/Outsourcing, estrutura de trabalho

Consultoria que faz Outsourcing é o que mais existe aqui em São Paulo.
O mercado de alocação de profissional é uma mina de ouro e hoje em dia por estar em um estágio de globalização ganhou um nome bonito, Outsourcing.
Nessa nossa área de TI siglas são inventadas todos os dias para se referir a coisas que já conhecemos, no caso alocação de mão de obra ganhou o nome "Outsourcing" e nós o "produto" em questão, somos os "Colaboradores".
Antigamente e até hoje em dia, ex-funcionários de grandes e médias empresas aproveitando de seus conhecimentos e contatos, acabaram montando consutorias para oferecer mão-de-obra na área de TI para essas empresas onde trabalharam, que começaram a terceirizar seus setores de TI/Informatica deixando apenas os "Analista de negócios", antigos funcionários da área de TI da empresa que conhecem o negócio da empresa.
A princípio a inteligência do negócio continua na empresa, porém a mão de obra que executa a parte pesada é terceirizada(nós pobres consultores).
Com isso o cliente reduz o número de funcionários, paga por serviço e não por funcionário e a consultoria ganha em cima da alocação de seus consultores que também não são funcionários, são prestadores de serviço afim de pagar menos impostos que é propagado pela piramide, algo que detalharei em breve.
Essa é a estrutura de trabalho na área de TI vigente, no final das contas, por pagar apenas os impostos de prestação de serviço existe a impressão de estarem ganhando bem, mas no final das contas, a consultoria ganha um percentual alto em cima de cada profissional sem fazer quase nada e o cliente gasta menos e paga apenas o serviço tendo um profissional em sua empresa como se fosse um empregado.
Essa estrutura da abertura a uma série de problemas que veremos em breve, por que geralmente o profissional alocado no cliente não enxerga esse como seu patrão e dentro desses clientes não existe um controle de qualidade da atividade executada.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Diferença entre programadores e analistas

Essa é a forma como os analistas de requisitos/negócios/gerentes e o pessoal de tecnologia programadores/arquitetos/técnicos se vêem:

O pessoal não técnico vê o pessoal técnico dessa forma:
Programador/Técnicos: anti-social, nerd, não gosta de pessoas, xinga os analistas, enrola para fazer as coisas, tarefas fáceis levam dias, vivem reclamando de prazos, têm muitas mordominas e vivem enfurnados em suas salas usando MSN, lendo e-mails e copiando MP3 e ganham muito mais do que quem arruma os contratos e acalma os clientes pelos atrasos.

O pessoal técnico vê o pessoal não técnico dessa forma:
Analista/Gerentes: Não entendem de tecnologia, são enrolões, só sabem papear, vivem em reuniões enrolando, acham que todas as atividades são fáceis, o maior desafio diário é usar o outlook, não trabalham fins de semanas ou fazem horas extras, sempre têm sorrisos nos rostos por que não fazem horas extras e ganham mais que o pessoal técnico que é quem faz o serviço sujo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Vaga irrecusável



Depois de passar por entrevista com a HeadHunter de uma consultória de São Paulo e quase acertar os pontos foi solicitado uma entrevista junto ao cliente onde eu seria alocado/comercializado.
De comum acordo de que se eu não gostasse do cliente, não aceitaria a vaga eu fui até a sede dessa empresa que trabalhava plano de saúde.
A entrevista técnica aconteceu normalmente, um encarregado explicou como funcionava a empresa, tecnologias e etc, e na entrevista com o dono da empresa que "o hipopótamo botou a cara para fora da água", o dono, um argentino ensinuou primeiro que eu precisaria faltar na faculdade, eu estudava naquela época.
E falou que quase sempre eu teria que sair mais tarde do trabalho.
A velha conversa que gira em torno de você trabalhar bastante, colocar a empresa acima de tudo e não ser remunerado, talvez os empresarios achem que é legal trabalhar de graça, não sei até hoje.
Depois da entrevista eu comuniquei a consultoria que não havia gostado da vaga e eles teimando com isso fizeram eu ir falar pessoalmente.
-Você disse que não gostou da empresa, de que teria que faltar na faculdade para ficar trabalhando.-falava a gerente da consultoria.
E eu respondi:
-Sim o dono da empresa deixou isso bem claro, que eu teria que me dedicar e faltar algumas vezes na faculdade e ainda sair mais tarde sempre, e eu não gostei do jeito dele.
-Você está engando, ele não deve ter falado isso, lá é uma grande empresa que eu tenho vários profissionais, você acha que é ruím mas você está engando e mais ainda sobre o dono.-trovejou perdendo a paciência.
-Mas ele falou isso para mim.-eu respondi.
E a gerente não acreditando:
-Não, isso não é possível, você não é capaz de avaliar uma grande empresa, não tem discernimento ainda, você está enganado.
Escrupulos é o que falta para essas consultorias, e no caso dessa gerente, falta um parafuso na cabeça dela.

domingo, 5 de agosto de 2007

Gincana

Gincana, essa é a palavra que descreve a busca das consultorias brasileiras que fazem outsourcing/head hunting atrás de profissionais para o já excasso número de profissionais qualificados.
Em uma história verídica, uma consultoria ao procurar profissionais da tecnologia em JAVA abordava profissionais sem conhecimento prévio em ti, fazia um treinamento prévio do que era JAVA e do que deveria ser respondido em uma prova que o cliente da consultoria aplicaria nos candidatos e os mandava ao cliente.
O cliente ao receber os pré-qualificados candidatos tinha crises de desespero, projeto atrasado e a consultoria tentando vender os "profissionais" de qualquer forma.