sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Carreira técnica x carreira não técnica, vantanges de cada uma...- Parte 2

Ao assumir um cargo não técnico você pode “gualguar” novos degraus em menos tempo, de um coordenador de projetos pode se tornar um gerente, partir para a área de vendas, se tornar um diretor técnico e por ai vai.

Para esses cargos não técnicos, os níveis de responsabilidade são maiores e a pressão sofrida é grande, pois se trata de gerir equipes, lidar com superiores mais exigentes e principalmente lidar com os clientes, que muitas vezes são implacáveis com erros.

Agora em uma carreira técnica, as suas atividades geralmente se limitam ao que você faz e em alguns pontos a lidar com uma equipe na parte técnica, o que muda em relação a um gerente que é obrigado a lidar com todos os aspectos de sua equipe.

Considere também que um profissional na área não técnica precisa ter uma pós-graduação, cursos de inglês, PMI e etc, enquanto para um profissional técnico basta que ele conheça muito e tenha o superior.

Um comparativo para isso seria um Y, onde uma perna seria menor e teria um limite de tamanho, e a outro seria todo o resto da letra, na carreira não técnica a possibilidade de evolução e ascensão é muito maior, dependendo do tamanho da empresa que você estiver, porém a carreira técnica possibilita que você se estabilize e fique assim por muito tempo, apenas bastante ficar atualizado com as tecnologias em voga.

Existem profissionais em COBOL que mesmo depois dos 70 anos e aposentados são chamados novamente ao mercado, o que prova a extensão e aceitação de um profissional técnico no mercado.

E por último, consultores ultra-especializados que sabem fazer o seu networking e se vender conseguem ser bem valorizados nesse mercado, pois já é difícil achar profissionais em Ti, e um super-especialista vale ouro, isso é o contra-peso da carreira técnica.

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