quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A decadência técnica da área de TI , bugs, parte 1

Passamos por um período critico no desenvolvimento de software.
A informatização avançou para várias áreas onde o processamento de informações era manual, assim fazendo várias vítimas, profissionais que executavam trabalhos repetitivos foram trocados por programas de computadores.
Com essa demanda crescente de desenvolvimento de software, o número de softwares que são desenvolvidos e colocados em funcionamento mensalmente cresceu de forma assustadora e por sua vez as consultorias de outsourcing e desenvolvimento de software aproveitaram para expandir os seu número de clientes ficando cada vez mais enraizadas nas empresas como fornecedoras de mão de obra.
Pelas consultorias apenas fornecerem a mão de obra e as empresas clientes deixarem tudo na mão das consultorias se preocupando apenas em seu negócio, uma problema tornou-se muito evidente a ponto de fazer as empresas perderem dinheiro, software mal escrito.
Nem as consultorias que fornecem mão-de-obra, muito menos os clientes se preocupam com a qualidade do que está sendo executado, o software, e a famosa frase, muito usado por gerentes de Ti resume o problema:"Faz ai do jeito que for mais fácil".
Quem nunca pegou para dar manutenção aquele software feito por um sabichão que usa a fundo Design Patterns e tudo que é tecnologia "legal" mas não relevante para a solução do problema?
Como disse Bjarne Stroustrup, o mago da programação e criador da linguagem C++, "A qualidade do software produzido hoje em dia está muito baixa, muitas pessoas desqualificadas geram o que hoje poder ser uma ligação caindo em um telefone ou um caixa eletrônico falhando...".
Aqui no Brasil o problema tem uma dimensão muito maior, as empresas apenas se preocuparam com a gestão de projetos e não a gestão da tecnologia, achando que o problema era o controle sobre o que estava sendo feito e não a qualidade do que estava sendo feito, os prazos geralmente são redigidos levando em consideração "O menor prazo para tornar o projeto viável".
Mas de quem é a culpa? Todos nós, é a resposta, na próxima parte dessa matéria explicarei a razão.

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